Recebi o amor em bruto diamante e por
uma brevidade no tempo, me alegrei em sua luz - iluminada: da luminosa, parente,
mas não sua igual, e assim o que era fosco se revelou.
Entristeci. Na pouca polidez de
palavras, manifestei-me; apregoei, mas em desonra. Em lágrimas à beira da Fonte,
por meu bem mais precioso pranteei e ao Ourives o entreguei.
Dei-lhe as costas e em silêncio resolvi
partir. Ele, em desespero, gritou-me: “Por que em ira escondes a tua face de
mim”?! Respondi-lhe em afonia, minha cria, meu quinhão. Para o ganho, assim te
perco.
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