domingo, 24 de julho de 2011

Carta a meu amado

Amado meu, nao sabes o quanto
Que por ti espero, não sabes o quanto
Que por ti eu choro.

Parte de minh'alma! Pedaço de mim!
Quando será que nosso Deus,
Te trará para junto de mim?
O que nos falta, meu querido?!
Para não mais ficarmos distantes assim?!

Qual determinado é o tempo?
O tempo do tempo, o tempo do propósito,
Debaixo do sol, o tempo,
Aludido tempo, para que não caiamos no anzol?

O que nos resta pedaço meu?
Crer que eu sou tua e que tu és meu!
Crer que basta dia, e que o cair
De mais um dia nos afasta
Afasta da dor, do não resolvido, da solidão;

Encontrar-te ei um dia, ó meu varão!
E assim juntos, unidos seremos um
Uma só carne, um só coração, uma só fé
Deixando para trás o deserto,
Assim como Josué,

E pela Canaã do amor
Juntos caminharemos e
Ao Eterno glórias e aleluiais renderemos
Por me escolher para ti, e tu para mim
Para então em uma família nos transformar,

E esta firmada na Rocha para sempre estará,
No Estatuto do Altíssimo, na Lei do Senhor
Vem! Eu te chamo, onde estás meu amor?!
Tua amada te aguarda, persevera por mim!
Clama, chora, suplica!
Quebranta teu coração assim!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

A Liderança de Neemias

A leitura dos treze capítulos do Livro de Neemias nos revela, primeiramente, o quão determinado este personagem bíblico era. Essa mesma determinação o leva, após ter recebido a permissão do rei para tanto, a iniciar seu regresso a Jerusalém, dando assim o pontapé inicial ao seu projeto.
Como empreendedor, deu exemplos invejáveis de planejamento e organização, fatos que podem ser observados, inicialmente, na vistoria que realizou em companhia de uma parte de seus colaboradores (cap. 2, a partir do verso 11) e mesmo diante do aspecto devastado da cidade não se abateu. Ao invés disso, aplicou um discurso motivador àqueles que o cercavam na ocasião, recebendo em troca o escárnio de alguns, porém permaneceu com o mesmo espírito. Esse mesmo enfoque segue a narrativa até o final do capítulo três onde podemos notar que o profeta mantinha relatórios detalhados de todo o trabalho que vinha sendo executado.
Do capítulo quatro em diante podemos por assim dizer que seus atributos de líder começaram a ser postos a prova diante da reação de seus inimigos por causa da prosperidade do empreendimento. Mais uma vez Neemias lançou mão da fé e da determinação que o motivava e tratou de contagiar os seus com essas poderosas ferramentas para que não desfalecessem. No capítulo cinco, fez uso de um recurso que não deve ser menosprezado por ninguém que almeja liderar com excelência: um colaborador sente-se muito mais empolgado a cumprir zelosamente suas tarefas quando percebe que o seu superior imediato preocupa-se com suas necessidades. Restaurar os muros e reedificar a cidade era o desejo do coração do empreendedor, contudo ele não se esqueceu de que seus liderados também possuíam suas preocupações individuais. Um trabalhador rende muito mais em seu serviço quando tem certeza de que há alguém velando, não só pelos seus interesses, mas também por aqueles que estão sob sua tutela.
Outros percalços se interpuseram no caminho de Neemias ao longo do caminho, entretanto este continuou firme e finalmente o projeto foi concretizado.
Terminada a parte braçal, era hora de colocar em ação a segunda parte do empreendimento que era a manutenção do que fora edificado. Neemias, como todo bom líder, cercou-se dos peritos específicos para cada caso, sem se sentir ameaçado pelos conhecimentos desses profissionais.
Para concluir, podemos afirmar que Neemias foi um administrador eficaz por que adotou um estilo de liderança voltado não só para os interesses da corporação, mas também focado naqueles que a compõem e isso somado aos quatro mais importantes princípios administrativos (planejamento, organização, direção e controle), claramente explicitados em suas ações, o conduziram ao sucesso.

domingo, 17 de julho de 2011

O tempo de Deus

"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu" (Ec.3-1).

A passagem bíblica acima fundamenta uma verdade, não só bíblica, mas universal. Vivemos numa era em que um dos lemas é: quanto mais rápido melhor, contudo o nosso Deus não segue o curso deste mundo (graças a Ele mesmo por isso).

A Palavra de Deus nos diz que um dia para Deus é como mil anos e vice-versa, entretanto mesmo sendo detentores deste conhecimento muitas vezes nos flagramos tendo um comportamento semelhante ao dos imediatistas. Há coisas, meu caro, que Deus lhe proverá de maneira relativamente rápida, mas outras, não. E se for algo que Ele sabe que não te fará bem, aí é que não tem negócio! Por isso é sempre bom submetermos a nossa vontade à vontade de Deus e, quando faço essa afirmação, não estou atestando que Deus só nos concede algo quando "está afim" e sim por ser necessário que passemos por um preparo antes ou até mesmo a própria benção carece ser moldada antes de chegar a nós. Observe: se alguém lhe prometer um bolo de chocolate, acredito que não será agradável recebê-lo ainda cru. Outro bom exemplo é o zelo de nossos pais para conosco quando nos priva de algo que ainda não é propício a nossa idade. De igual forma age Deus com seus filhos. Jamais ele nos concederá algo que ainda não estamos aptos a receber. Assim procedendo, estaria Ele nos concedendo um tropeço, situação da qual Ele nos afirma biblicamente que é poderoso para nos guardar (no sentido de firmar: Rm 14-4).

Compreendo que há momentos em que a espera parece infindável e esse desespero nos abala, mas não podemos esquecer que o Eterno não permite que venha sobre nós o que não possamos suportar. Em Gn.3-15 está registrada a primeira profecia acerca da vinda do Messias e sabemos que Jesus veio afim de nos reconciliar com Deus; restaurar o caminho que nos conduz a Ele. Desconheço o número de anos que se passaram entre a primeira profecia e o anúncio do nascimento de Cristo, mas sei que, durante esse período, Deus não deixou o seu povo desamparado; proveu outras maneiras de se relacionar com o homem até que a obra redentora de Seu Filho se concretizasse. Assim será até que se complete o tempo determinado para recebermos a resposta que ansiamos. Isso também pode ser chamado de consolo. É difícil quando Deus nos diz "ainda não" ou "espere".

Busque primeiramente o Reino de Deus e sua justiça eo demais lhe será acrescentado. Lembre-se também que o justo vive pela fé e que se ele recuar, o Senhor não tem prazer nele (Hb.10-38). Mantenha sua mente saudável voltando sua atenção para o alto e não às circunstâncias. Nossos olhos naturais podem não vislumbrar coisa alguma, porém, pela fé, enexergamos aquilo que não se vê (Hb.11-1).



sábado, 16 de julho de 2011

O Altar

O altar é o lugar onde subimos para descer;
É onde ficamos para que nos vejam,
Sem, no entanto, nos enxergar.

No altar nós damos e recebemos;
É onde mostramos as marcas de Cristo,
Onde falamos, mas não com a nossa boca.

É onde às vezes não queremos estar,
Mas o amor e o Espírito nos faz prosseguir;
É onde somos provados,
Onde rimos e choramos,
E por muitos olhos somos julgados.

Através do altar vem o descanso,
A cura, o escape, o galardão;
É onde estamos mais perto do Pai,
E na certeza do centro da sua vontade, à disposição...

terça-feira, 12 de julho de 2011

Fé e emoção são a mesma coisa?

Em Hebreus 11-1 está escrito que a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se vêem. A emoção, em contrapartida, é definida como sendo um abalo moral ou afetivo; uma perturbação, geralmente passageira, provocada por algum fato que afeta o nosso espírito. Agora, comparemos: se a fé é um FIRME FUNDAMENTO e a emoção é um  ABALO geralmente PASSAGEIRO, como podemos nós cristãos confundir uma coisa com a outra?! Por isso que o Senhor Jesus nos advertiu: "Acautelai-vos, que ninguém vos engane." (Mt. 24-4) e ainda, o Espírito Santo, por intermédio do Apóstolo Pedro, nos diz: "Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar." (1Pe. 5-8).
O inimigo tem destruído, desviado e limitado a vida espiritual de muitos fiéis por causa da confusão que se faz com o significado destes dois vocábulos. Há pessoas que quando acordam dispostas e felizes, sentem-se com mais fé; quando a situação se inverte, achegam-se à incredulidade. Podemos extrair da Bíblia Sagrada diversos tipos de fé, contudo a que somos ensinados a exercitar não é a do tipo "sanfona". De igual modo é errôneo orar ao Senhor pedindo que Ele aumente a nossa fé. Isso não existe! Podemos sim, peticionar ao Criador para que sejamos aperfeiçoados nesta área e também nos concentrar no que a palavra nos exorta a esse respeito: "a fé vem pelo ouvir e o ouvir a Palavra de Deus." (Rm.10-17). Assim sendo, aquele que deseja crer com mais eficácia deve buscar esse aperfeiçoamento na Palavra. O Senhor distribui os dons por medida; com a fé não é diferente (Rm.12-3 e 6).
Lembremo-nos que Cristo nos disse em Mt 17-20, que aquele que tivesse a fé do tamanho de um grão de mostarda seria capaz de mover um monte. Por que então ficarmos preocupados com o tamanho da medida de fé que recebemos?! Melhor coisa é que nos concentremos no que ela é capaz de realizar, pois a fé é a vitória que venceu o mundo (1Jo. 5-4).
Ainda neste mesmo raciocínio, do mesmo modo que é enganoso pensar que fé e a emoção são análogas, é ser levado a crer que nosso estado de espírito é diretamente proporcional à nossa comunhão com o Senhor. Estarmos alegres ou tristes não influencia no fato de Deus estar perto ou longe de nós. Isso pode ocorrer por causa de outros fatores, todavia a aproximação ou a distância, de certa forma, depende de nós. Fomentar tal linha de pensamento é como comparar o caráter de Deus ao nosso. No eterno não há sombra de variação (Tg 1-17). Se Ele prometeu que estaria conosco todos os dias até a consumamação dos séculos, assim o será! Da mesma forma, se está escrito em Jr. 23-23 que Ele é Deus de perto e Deus de longe, logo por que duvidar?!  O Senhor vela para que sua Palavra seja cumprida, pois não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa.
Não posso garantir que, ao adquirir esse conhecimento, ficaremos imunes às variações de humor, seja elas causadas pelas pessoas que nos cercam ou por pressão da realidade à qual estamos inseridos, mas ter essa consciência nos auxilia a tomar uma aitude diferente e, neste caso, nada melhor para restaurar nossa paz interior e nos trazer de volta ao equilibrio do que a oração. Principalmente por causa do que está escrito em Fp. 4, versos 6 e 7.


quarta-feira, 6 de julho de 2011

Meu testemunho

Minha vida com Cristo iniciou-se em 2002. Não lembro exatamente o dia ou o mês. Só sei que tudo começou com uma voz na minha cabeça. De início, achei que a voz vinha de mim mesma, pois eu estava muito frustrada comigo. Desfrutava de galardões que não haviam sido conquistados com o suor de meu rosto. Beirava os trintas anos e ainda não conquistara nada do que havia sonhado. Eu era casada, tinha uma vida relativamente confortável, mãe de uma criança linda que hoje é um rapazola mais lindo ainda e convivia com muitos que invejavam minha posição de "mulher de advogado".

Entretanto, como afirmei no paragráfo anterior, eu gozava do fruto do suor do meu esposo. Não que isso seja uma coisa ruim, é dever do marido sustentar a família, mas eu queria mais; não queria ser uma sombra, eu queria algo para chamar de meu, todavia por mais que eu desse nada vinha em retorno e quando eu me queixava a respeito com a mulher que era minha sacerdotisa ela me dizia que eu já estava casada e que portanto não precisava galgar mais nada. Frente a essas palavras, a voz na minha cabeça começou a falar comigo um pouco mais alto e, posteriormente, além de falar foi me dando provas concretas das afirmações que me fazia. Passei meses em um conflito interior onde estive totalmente só em minhas conjecturas, pois não tinha com quem desabafar: meus irmãos e minha mãe já eram evangélicos e de certa forma eu os via como inimigos. Meu marido não suportava minha crença ou qualquer outro assunto ligado a religião.

Alguns meses antes de minha conversão, um "acidente cosmético" quase me deixou careca. Chorei como se tivesse perdido um braço e acabei indo me consolar com minha gurua (se é que tal palavra existe). Ela me afirmou que o ocorrido fora de ordem espiritual e que era necessário invocar o perdão da deusa à qual, segundo ela, eu pertencia e, para isso, ela se colocou como minha intercessora e clamou ante a entidade pelo dito "perdão" que eu necessitava. Terminada a cerimônia fui deixada em um quartinho sozinha para descansar e a voz veio de novo me atormentar (convencer, na verdade). Um pânico muito grande tomou conta do meu ser e esse medo me fez ver que espiritualmente eu me encontrava em um caminho vazio cujo final era a morte. Por medo de represálias, insisti no erro ainda durante um tempo, porém um dia, depois de uma noite mal dormida, levantei-me muito cedo e fui me exercitar. No caminho para casa fui atraída pelos cânticos que estavam sendo entoados numa igreja católica perto da minha casa e naquele instante minha vontade de sentir paz era tão intensa que entrei em casa correndo, me banhei, troquei de roupa e fui a missa.

Quando adentrei o pequeno santuário foi como se todos os fiéis tivessem se retirado e me deixado a sós com o padre. Em seu sermão ele externou tudo aquilo que agonizava meu ser e eu não consegui fazer outra coisa além de chorar. Um calor vindo do alto começou a me envolver e me conscientizei que o Deus amoroso que me havia sido apresentado em minhas aulas de catecismo era real. Eu não o vi, mas Ele estava ali. Fui para casa flutuando nesta nova dimensão espiritual e chegando a meu lar meu esposo estranhou minha presença, uma vez que, naquela época, eu estava também em tratamento fisioterápico. Nada lhe respondi, apenas me agarrei nele e passei a chorar emocionada e ele aguardou calmamente que meu pranto cessasse e me interrogou a respeito. Contei-lhe a batalha interior que vinha travando todo aquele tempo e culminei na experiência sobrenatural que passei no templo católico. Meu ex-marido nunca foi muito dado a emoções, porém algumas lágrimas escorreram de seus olhos.

Participei também a ele que eu decidira que daquele dia em diante eu nunca mais me prostaria ou adoraria a nenhuma outra entidade que não fosse o único e verdadeiro Deus. Passadas algumas semanas, mais precisamente em 07 de novembro de 2002, meu nome foi escrito no Livro da Vida e creio que de lá jamais será apagado. Um dia eu fui a mulher do advogado, hoje sou FILHA DE DEUS. Frequentei lugares de certa pompa e agora uma rica herança me aguarda no Reino celestial. Fui conhecida como filha de D. Fulana, mas atualmente me orgulho de ser apontada como aquela que foi remida, lavada e justificada pelo Sangue do Cordeiro.

A excelência no servir

Buscando a definição de excelência no dicionário, vemos que este a conceitua como sendo a qualidade de quem é excelente; sobrecomum. A Bíblia Sagrada diz, entre outras coisas, que Deus é Santo, Soberano, Perfeito e que desde a criação do mundo vem proporcionando para suas criaturas o melhor.
Ao se deparar com a questão de como exercer um ministério com excelência, cada crente precisa, antes de mais nada, se conscientizar de que realizar um trabalho excelente para Deus significa retribuir-lhe um pouco do muito que, em Sua infinita bondade, o Eterno tem proporcionado a Sua igreja. Necessário se faz, de semelhante maneira, prosseguir em conhecer a esse Deus, na pessoa de Seu filho Jesus Cristo, compreendendo quem Ele é e qual o sentido de Tê-lo atuando a favor daquele que lhe é querido.
Desenvolver uma carreira excelente na obra do Senhor é reconhecer que Deus merece que seus filhos lhe ofereçam o melhor, tal e qual os levitas na antiga aliança lhe apresentavam aquilo que a Lei descrevia como sacrifício perfeito a fim de que subisse ao Criador como cheiro suave a suas narinas. Contudo é importante frisar que, em se tratando do Reino de Deus, ninguém está apto a galgar degrau algum sem a presença do Espírito Santo. Coisas espirituais se discernem espiritualmente. O espírito do homem conhece as coisas do homem, mas as coisas de Deus só podem ser reveladas pelo Seu Espírito (1Co. 2-11).
Portanto, aquele que almeja a excelência naquilo em que é útil ao Senhor deve buscar Sua presença. Oração, jejum, leitura e estudo da Palavra são ferramentas indispensáveis no processo. Deus se achega a todo aquele que d’Ele se aproxima. Este procedimento conjugado aos quatro princípios administrativos (planejamento, direção, organização e controle), seja o empreendimento individual ou coletivo é a chave para a prosperidade.  Um crente cheio do Espírito também não terá dificuldade em entender que o sucesso de sua empreitada vem do alto e toda glória tem que ser dada ao Eterno porque d’Ele, por Ele e para Ele são todas as coisas (Rm 11-36).

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Hinos Tradicionais X Hinos Contemporâneos (texto apreciado e conceituado (nota 9,0) pelo pastor e teólogo Luiz Tarquínio)

As letras dos hinários tradicionais foram compostas em uma época em que a igreja cristã se comportava segundo um padrão mais formal. Percebemos isso pela presença de uma linguagem mais rebuscada, com vocábulos milimetricamente escolhidos para uma rima perfeita, semelhantes às poesias escritas pelos autores de um certo gênero da nossa literatura.
Percebe-se, na maioria deles, uma preocupação maior dos compositores em exaltar a soberania e majestade do Deus Pai e, no mesmo contexto, demonstrar empatia em relação ao sofrimento do Messias por amor de nós. A visão desses cristãos era mais voltada para o porvir, com letras recheadas das coisas que nos aguardam no Reino Celestial. Declarações de amor ao Pai das Luzes e expressões de gratidão ao nosso Salvador, Jesus Cristo, também eram uma constante.

Aquele que conhece um pouco da história da música, teologicamente falando, e sua trajetória na antiga e na nova aliança, sabe que a mesma, quando da criação dos hinários hoje conhecidos como tradicionais, tinham como acompanhamento instrumentos como os harmônicos, órgãos ou pianos.

Atualmente, aqueles que se ocupam em ensinar técnicas vocais, com o intento de preparar cantores, mais especificamente para o meio evangélico, especializando-os no canto lírico ou no popular, muitos deles, utilizam esses hinos como ferramentas bastante eficazes para exemplificar a presença das notas musicais e seus produtos (escalas, arpejos, etc.) em uma canção buscando assim um melhor entendimento, por parte de seus pupilos, do conteúdo passado.
As letras contemporâneas, por sua vez, apesar de terem como fonte de inspiração, a mesma Bíblia Sagrada, tal e qual os tradicionais, caracterizam-se por um verso mais "livre" assemelhando-se ao contexto histórico vivido pela Noiva do Cordeiro neste século. A preocupação em anunciar as verdades espirituais, a exaltação aos atributos do Deus Trino e a consciência em relação ao sacrifício do Messias continuam presentes, contudo tem-se a impressão de que os compositores atuais gozam de uma maior liberdade na hora de conceber suas criações, principalmente pela queda de alguns tabus que durante muito tempo geraram controvérsia em meio ao povo de Deus, acerca do que era ou não lícito no momento da adoração.

Essa dita "liberdade", entretanto não trouxe consigo somente coisas boas. Muitos falsos cristãos têm trazido escândalo para o meio evangélico lançando composições caracterizadas por meia dúzia de jargões gospel e de ritmos bastante apelativos servindo de disfarce para aqueles que querem dar vazão à carne sem necessariamente serem chamados de mundanos.

Deus Atende Desejos ou Necessidades?