Neste chão de nuvens, palavras abundam;
Sonhos, idem;
O que me proponho? Realidade,
Mas, estes versos musiquei
Conotativamente, em um paradoxo
Como quem se pergunta em como
Podem ser as estrelas suplantadas
Ou o cosmos apalpado
E assim, me engano
Ludibrio meu ser,
Pois não há como o artista
Não se valer de alegorias
Para embelezar sua obra,
Pelas sombras que nos escondem,
Pela persona que nos mascara o eu.
Neste chão de nuvens há um caminho.
O que tenho – realidade.
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