quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A violência oculta

Violência é um comportamento que causa intencionalmente dano ou intimidação moral a outra pessoa, ser vivo ou dano a quaisquer objetos. Tal comportamento pode invadir a autonomia, integridade física ou psicológica e mesmo a vida de outro. É o uso excessivo de força, além do necessário ou esperado.[1] O termo deriva do latim violencia (que por sua vez o amplo, é qualquer comportamento ou conjunto de deriva de vis, força, vigor); aplicação de força, vigor, contra qualquer coisa.
Assim, a violência diferencia-se de força,[2] palavras que costuma estar próximas na língua e pensamento quotidiano. Enquanto que força designa, em sua acepção filosófica, a energia ou "firmeza" de algo, a violência caracteriza-se pela ação corrupta, impaciente e baseada na ira, que convence ou busca convencer o outro, simplesmente o agride.
Existe violência explícita quando há ruptura de normas ou moral sociais estabelecidas a esse respeito: não é um conceito absoluto, variando entre sociedades... (fonte Wikipédia, a enciclopédia livre).

Quem quer que seja que quer o mal da humanidade, mudou de tática. O enunciado acima nos ensina o que é violência e, considerando que este conhecimento está ao alcance de todos, digamos que estamos "vacinados" a esse respeito, porém da violência explícita de que trata o último paragráfo, tenho cá minhas dúvidas.
Os que me conhecem um pouquinho mais sabem que não possuo formação em nenhuma das profissões que tratam da psiquê humana, mas assim como todas as mães do mundo, sou dotada de materno instinto e foi este que me fez perceber que o inimigo mudou de estratégia. Controlamos os passos de nossas crianças, restringimos seus horários e até, se necessário for, fazemos uso do imperativo de nosso pátrio poder a fim de resguarda-los dos perigos externos, todavia bastam dez minutos na frente da TV hoje em dia para que o mesmo sinal de alerta que disparou em meu ser denunciando o mais novo (por assim dizer) tipo de violência ao qual os nossos filhos estão expostos, apite no interior de outros genitores. A clara ruptura nas normas ou moral sociais vem sendo, sem nenhum pudor, vendida  como "modernidade" para os nossos jovens e crianças. Programas impregnados de tudo que é atrativo aos olhos, distribuem sua comida estragada envenenando mentes e mandando toda sorte de mensagens subliminares do mal ao subconscientes alheios. O resultado de tudo isso está estampado nas páginas policiais: homicídios, adúlterios, furtos e outros acontecimentos atrozes.
Há quem esteja com sua preocupação voltada para o nível de violência contida nos filmes, quadrinhos e video-games, mas muitas vezes fecham os olhos para o que é nocivo numa escala muito maior. Atentados violentos à nossa integridade psíquica acontecem diariamente, porém ninguém faz nada já que a embalagem afirma se tratar apenas de entretenimento. Foi preciso acontecer um suposto estupro para que aquele programa com três letras começasse a ser visto com outros olhos. Pena que isso só aconteceu depois de sermos ocular e auricularmente molestados com 12 edições daquele lixo. Mesmo quem não perde seu tempo, muito menos, "queima" seus neurônios com todo aquele besteirol, padece sendo forçado a ouvir os comentários dentro do elevador, no ônibus ou na pausa para o cafezinho durante o expediente.
Queremos que as autoridades tomem medidas mais drásticas naquilo em que consideramos como violência propriamente dita, entretanto carecemos de quem reprima aquilo que aparentemente não "arranca pedaço". 
Portanto pais, cuidado! Cuidado com o mal travestido, bem vestido e maquiado, que tem aparecido na mídia ensinando a seus filhos que legal é namorar com mais de uma pessoa ao mesmo tempo, respeitar os mais velhos, professores e demais autoridades não está com nada, que rebeldia é sinômino de ousadia, que estudar é coisa pra "gente feia" e por aí vai.
É tarefa nossa ensinar nossas crianças o caminho pelo qual elas devem andar. Filhos disciplinados hoje não sofrerão sanção do judiciário amanhã.

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